Stuart Hall e a Identidade cultural na Pós-Modernidade
Stuart
Hall um teórico
cultural que publicou o livro “A identidade cultural na Pós-Modernidade” onde chama a atenção para a discussão em torno da chamada “crise de identidade”
que vem fazendo com que o sujeito tido como unificado se apresente deslocado
por conta das transformações da sociedade ocorridas em escala global.
Passa pelos conceitos de identidade ilustrando o sujeito do Iluminismo que
tinha como base o conceito de centralidade no homem e sua racionalidade. Já o sujeito
sociológico é caracterizado por sua capacidade de interação com o mundo e o sujeito
pós-moderno seria composto por várias identidades.
Ao tratar das características de mudança da modernidade tardia, dando
ênfase a globalização, destacando que as sociedades modernas não contam com um
centro organizador. O conceito de identidade passa a ter caráter diferenciado
em relação à identidade iluminista e sociológica, já que desloca estabilidades
e permite o surgimento de novas identidades que são abertas, contraditórias e plurais.Ao abordar as culturas nacionais como comunidades imaginadas, Hall explica
o sujeito fragmentado e suas identidades culturais.
A nação pode ser entendida
como um sistema e representação cultural que excede a noção de legitimidade do
ser social, porque as pessoas não são somente cidadãs, já que dividem uma série
de significados como narrativas, discursivas e mitos fundacionais. Deste modo,
os diferentes membros das culturas nacionais, independendo sua raça, classe e gênero
seriam unificados numa única identidade cultural. Ao trazer essa identidade
cultural para o Brasil, podemos citar o que caracteriza nosso país como carnaval
e futebol. Mas não necessariamente toda a população compartilha desses gostos e
habilidades.
Hall questiona esta noção unificadora da cultura nacional, assegurando
que grande parte das nações foram formadas por um processo violento de
conquista de diferentes povos e diferentes culturas.
Destaca que a globalização se caracteriza por atravessar as fronteiras
nacionais tornando o mundo mais unificado. Assim, suas consequências sobre as
identidades culturais são a da homogeneização cultural pós-moderna,
manifestações de resistência à globalização por identidades nacionais e locais
e decadência das identidades nacionais possibilitando o advento das novas
identidades. Contudo, o autor aponta que a ideia de homogeneização das identidades
é muito simplista. A outra face da globalização consiste sobre a consequência
do efeito pluralizador das periferias, ou seja, onde a tradição, estável, é provocada
pela tradução cultural onde é possível ter a intensificação de identidades
locais ou à nova produção de identidades.
Oi, Mariane! Você explorou de uma boa forma as ideias trazidas por Hall, mas senti falta de mais exemplos aprofundados. Ao falar do carnaval e futebol, você apenas cita que nem todos os brasileiros compartilham desse gosto e habilidade; então, que tal falar um pouco mais disso, em como se constrói um sentido e uma identidade para o que seria uma nação e a necessidade de unificar todos sob uma mesma identidade, uma mesma comunidade? Quais os interesses dessas narrativas sobre o que seria "ser brasileiro"?
ResponderEliminarEssas são algumas sugestões que podem enriquecer o post! :D
Atenção aos erros de português e digitação: a primeira frase "Stuart Hall um teórico cultural que publicou o livro “A identidade cultural na Pós-Modernidade” onde chama a atenção para a discussão em torno da chamada" provavelmente está sem o verbo "foi" após Stuart Hall, além de faltar uma vírgula antes do "onde"; em "Ao tratar das características de mudança da modernidade tardia, dando ênfase a globalizaçãoAo tratar das características de mudança da modernidade tardia, dando ênfase a globalização, destacando que as sociedades modernas não contam com um centro organizador. O conceito de identidade passa", o "a" antes de globalização leva crase e no lugar do ponto antes de "O conceito" deveria haver um vírgula; na frase "A nação pode ser entendida como um sistema e representação cultural que excede a noção de legitimidade do ser social", no lugar do "e" deve ser "de"; em "Deste modo, os diferentes membros das culturas nacionais, independendo sua raça", "independendo" deveria ser "independentemente de sua raça"; em "onde é possível ter a intensificação de identidades locais ou à nova produção de identidades." o "a" de "a nova" não leva crase.
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