sexta-feira, 25 de abril de 2014

McLuhan: As extensões do homem

Marchall McLuhan desenvolveu seus estudos baseando-se nas evoluções ocorridas na época em que vivia, basicamente nas décadas de 1950 e 1960 onde começou o desenvolvimento tecnológico. McLuhan buscou entender em seus estudos, qual era os efeitos das novas tecnologias social e psicológica na vida dos indivíduos.

Em suas obras, McLuhan aborda de maneira inovadora os efeitos dos meios de comunicação na sociedade. Em seu livro, "Os meios de comunicação como extensão do homem" o autor estuda a tecnologia como próteses, ou seja, como extensões do corpo humano que utilizamos como artefatos indispensáveis. Um exemplo bem claro nos dias de hoje é a utilização da internet, computadores, celulares entre outros, visto que essas tecnologias estão se tornando um elemento básico para a convivência em sociedade.

Com esse desenvolvimento tecnológico, McLuhan  desenvolveu o conceito de "aldeia global" onde tais tecnologias tem a capacidade de encurtar as distâncias, tornando o mundo numa grande aldeia, onde há compartilhamento de culturas, hábitos e costumes.

 Além desse conceito bastante inovador, McLuhan criou a máxima " O meio é a mensagem", que se foca nas mudanças que o meio provoca na sociedade  em que a mensagem é transmitida, inovando mais uma vez em seus estudos, pois anteriormente era muito estudada a mensagem. O meio era a própria mensagem. Um exemplo bem claro seria a adaptação de um livro, para o cinema, a mensagem passada nem sempre é idêntica a inicial. O filme "Alice no país das maravilhas" retrata tal diferença. As ilustrações iniciais no livro escrito por Levis Carrol, até os atores no filme lançado em 2010 demonstram que de acordo com o meio em que se passa a mensagem ela se diferencia.


 Os meios também poderiam se classificar como quentes ou frios; para McLhan, os frios eram os que é aquele que prolonga em baixa definição, fornecendo pouca informação e abrindo um enorme espaço a ser preenchido e completado. Como exemplo o telefone e mensagens SMS. Já os meio quentes são meios fechados, sem interação com os receptores, é o caso da TV analógica, em que o telespectador apenas assiste a um determinado programa, sem o poder de interferência. Quando se opta pela utilização de um meio quente no lugar de um meio frio, gera uma lacuna, já que o meio quente não abre espaço para uma resposta do receptor, com isso é necessária a adaptação do meio. Isso McLuhan chama de " Reversão do meio super aquecido".

Os estudos de Marchall McLuhan chamam a atenção, principalmente, para a necessidade humana de criar extensões de si mesmo de tal maneira que se torna dependente dessas extensões, causando um desequilíbrio. 



 “No final do século XX, neste nosso tempo, um tempo mítico, somos todos
quimeras, híbridos – teóricos e fabricados – de máquina e organismo; somos, em
suma, ciborgues. O ciborgue é a  nossa ontologia; ele determina a nossa política. O
ciborgue é uma imagem condensada tanto da imaginação quanto da realidade
material;”
 Donna Haraway, Manifesto Ciborgue


2 comentários:

  1. Oi, Caroline! Você explora bastante aspectos teóricos sobre McLuhan, mas senti falta de um maior aprofundamento nas exemplificações e de ilustrações, sejam por imagens ou vídeos. Quando você cita, por exemplo, uma adaptação de um livro para o cinema, que tal encontrar uma situação atual que ilustre as mudanças que o meio é capaz de gerar na elaboração da mensagem? Algum exemplo sobre essa forte dependência do homem aos artefatos tecnológicos seria bastante ilustrativo.

    Bom trabalho!

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  2. Atenção para erros de português:

    Na frase "Com esse desenvolvimento tecnológico, McLuhan desenvolveu o conceito de "aldeia global" onde tais tecnologias tem a capacidade de encurtar as distâncias, tornando o mundo numa grande aldeia: onde há compartilhamento de culturas, hábitos e costumes.", depois de aldeia global e no lugar dos dois-pontos deve ser colocada uma vírgula;

    "Além desse conceito bastante inovador, McLuhan criou a máxima " O meio é a mensagem" se foca", antes do "se foca" devem ser colocados uma vírgula e o conectivo "que";

    "pois anteriormente era muito estudado a mensagem", é estudada e não "estudado", pois se refere à mensagem;

    "Um exemplo bem claro, seria a adaptação de um livro" - não há vírgula depois de "claro";

    "Os meios também poderiam se classificar como quentes ou frios, para McLhan, os frios eram os que" - antes de "para McLuhan" deve ser colocado um ponto e vírgula ou um ponto;

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