segunda-feira, 30 de junho de 2014

Análise de Publicidade: National Geographic


   Visando divulgar sua nova coleção  de imagens no site diomedia.com.br, a National Geographic criou a campanha "Selfies da Natureza", a campanha visa reforçar que a Nat Geo possui as melhores imagens da natureza.

    O ethos está presente na frase "As melhores imagens da natureza estão aqui", usa-se da autoridade e da credibilidade da marca Nat Geo para persuadir o leitor.

    O pathos se faz presente no uso da moda do selfie através da identificação, popularizado por  Ellen DeGeneres durante a apresentação do Oscar 2014. Na foto também podemos notar quadros de família e móveis velhos, o que nos faz deduzir que o animal está em sua casa e tirou uma típica foto ruim. A campanha foi baseada em fotos reais tirados por usuários do Instagram.

    O logos aparece no slogan "Tem muita imagem ruim de animal por ai", onde defende que outras fontes não tem a mesma qualidade que a National Geographic.

    



domingo, 29 de junho de 2014

Inteligência Coletiva: um novo ponto de partida.

No texto a Inteligência Coletiva de Pierre Lévy somos levados a questionar os rumos que o ciberespaço deveria tomar. Em seu texto o autor prioritariamente diz sobre a Inteligência Coletiva e como ela, aliada aos avanços do ciberespaço, da midiatização e da tecnologia tem o poder de transformar a sociedade.
O nomadismo não está mais focado no homem, mas no espaço e em como ele evolui a nossa volta, o que nos falta é conseguir adaptar a todas essas mudanças. Pierre Lévy diz que ao integrar os conhecimentos, não os transformando em um só, mas construindo algo maior com a junção de cada um, estaríamos caminhando para uma organização do espaço e ciberespaço de maneira mais democrática e até mais aproveitável.

Há muito tempo não se valoriza a individualidade e a potencialidade das pessoas. O conhecimento de massa, unilateral que nos é direcionado, muitas vezes oculta essas habilidades que os seres humanos guardam dentro de si. No trabalho, por exemplo, somos conhecidos pelo o que praticamos e não originalmente por aquilo que melhor, ou ao menos com maior aptidão, podemos fazer. Na indústria a valorização do modelo “formigueiro”, em que cada um faz a sua parte, também ajuda a desconstruir a ideia de criação de um bem intelectual partilhado. Distribuir o conhecimento e valorizar o saber que cada um trás consigo é um grande desafio, porém Lévy cita também a internet, esse grande advento tecnológico, que pode ser sim uma saída para encontrarmos um novo ponto de partida.


Agora nos falta saber aproveitar isso. A valorização da mídia-educação e os investimentos na educação a distancia, por exemplo, conectando os saberes, devme ser cada vez mais valorizados. As redes sociais, ao contrário do que se propõem, estão separando as pessoas e o que de bom elas tem para contribuir. Pensar em uma forma de melhorar essa complementariedade será com certeza um novo olhar que devemos nos voltar. Temos que unir os conhecimentos individuais em prol de uma sociedade que crescerá junta, assim se desenvolvendo mais rápido e aproveitando o que de melhor cada um pode dar. 

Os argumentos de Jenkins e uma diagnose da "Cultura da convergência"


A TV que precisa da gente


   Em uma sociedade onde as relações sociais são permeadas  pela tecnologia,a televisão acabou percebendo que precisava se aproximar mais de seu público.Com a popularização dos smarthphones,qualquer cidadão é capaz  registrar um acontecimento perante seus olhos e mostrar aos olhos do mundo aquilo que outras pessoas não conseguiram ver.Qualquer um é potencialmente um produtor ,contador e difusor de ideias e histórias.E é nesse ponto,que o autor Henry Jenkins se opõe.


   Para ele,em seu livro “A cultura da convergência”, a questão da “democratização da televisão” trata-se de uma retórica regada a interesses econômicos e sem o cerne de querer ser uma delegação de poder ao público.
Mas é importante notar  que esta via de mão dupla comunicacional possui tráfego intenso atualmente,já que não há mais só quem produz e só quem recebe informações.A tecnologia impulsionou essa corrente e ambos dependem mutuamente para que o processo comunicacional ocorra de maneira proveitosa e eficaz.

Programas de TV cuja participação do público é fator crucial nos rumos de sua produção ,como o emblemático “Você Decide” que foi um dos pioneiros nessa questão.Como a internet no Brasil na década de 1990 ainda não era tão difundida,os espectadores decidiam  o desfecho que a narrativa e os personagens  teriam em seu último bloco via telefone.

   Atualmente as emissoras de televisão precisam que o público interaja,mande vídeos,opine e questione sua programação.Sem a participação do público,a televisão teria um feedback mais lento e ocasionaria na rejeição deste público,que está cada vez mais à vontade para questionar,já que com a capacidade de também ser um produtor de conteúdo,sua literacia midiática,de certa forma,foi ampliada.
O fluxo  de informações por diversas plataformas de mídia  e essa convergência geram impacto nas relações entre as pessoas.É possível fazer um paralelo com a ideia de cultura participativa,onde há a possibilidade das pessoas estarem em contato em tempo real.As manifestações de junho de 2013,servem como exemplo de como  as redes sociais foram importantíssimas,para marcar um encontro entre as pessoas no mundo real em prol de um ideal.

   A tecnologia nos ajudou a formar a sociedade do espetáculo.Nós,como “detentores do poder” de uma informação,conseguimos ter quinze segundos de fama na televisão registrando algo acontecido, isso acaba criando interesses comuns,pois a foto ou o vídeo que gravamos podem virar meios de instaurar um debate na sociedade.Por exemplo,se flagrarmos uma cena de maus tratos a animais,postaremos na rede,isso gerará repercussão e providências serão tomadas,podendo haver  mais rigor na punição de quem agrediu um animal.
Este exemplo serve somente para ilustrar como temos uma verdadeira arma nas mãos.E esse poderio só vale a pena se usarmos ao nosso favor.Está aí a grande defesa e o grande argumento de Jenkins sobre a cultura da convergência.



Victor Ferreira.

Seminário - Pierre Lévy: Inteligência Coletiva e Cibercultura



     No texto a inteligência coletiva, Lévy propõe, que através da internet todos tem a capacidade de compartilhar conhecimentos, voltamos a ser nômades, "mexer-se não é mais deslocar-se de um ponto a outro da superfície terrestre, mas atravessar universos de problemas, mundos vividos, paisagens dos sentidos." O novo nomadismo se destaca pela rápida transformação dos meios científicos, técnicos, tecnológicos e econômicos,  mesmo que o indivíduo não se "mova" o mundo ainda muda a sua volta. Não há mais a simples passagem de conhecimento e técnicas entre gerações, nos dias atuais o homem tem seu meio rapidamente modificado.

 

      Atualmente as organizações necessitam de uma renovação das especialidades científicas, técnicas, sociais e estéticas. Para que haja um fluxo de dinheiro (cash flow) é necessário que ocorra o fluxo de conhecimento (skill flow). Se essa renovação de conhecimento não ocorre, a organização corre o risco de "esclerose", e logo de morte.

     O saber é ferramenta fundamental para a prosperidade de uma nação; para Lévy o principal motivo do declínio dos regimes comunistas foi a economia burocrática, que apesar de conseguir se manter até os anos 60, não foi capaz de adaptar as evoluções contemporâneas das técnicas e da organização do trabalho.  O totalitarismo fracassa perante a cooperação das competências, é incapaz de inteligência coletiva.

      Segundo Levy, competência, conhecimento e saber são os três modos complementares do negócio cognitivo. Toda relação humana implica em um aprendizado, essas experiências de vida compartilhadas são capazes de criar uma sociabilidade do saber.

     A Wikipédia é um dos principais sites que exemplificam o conceito de inteligência coletiva atualmente, criada por Jimmy Wales e Larry Sanger em 2001, a enciclopédia online foi escrita de maneira colaborativa, hoje possui mais de 30 milhões de artigos, criados e editados pelos próprios usuários.



Cibercultura

     Para Lévy, a tecnologia não é um ator autônomo separado da sociedade e da cultura, pelo contrário a técnica é ângulo de análise dos sistemas sócio-tecnicos globais, um ponto de vista que enfatiza a parte material e artificial dos fenômenos humanos, e não uma entidade real.

     A tecnologia é muito mais complexa que uma relação de determinação, ela é condicionante e não determinante, uma técnica é produzida por uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas. Dizer que a técnica condiciona significa dizer que abre algumas possibilidades, que algumas opções culturais ou sociais não poderiam ser pensadas a sério sem sua presença.


     Os smartphones e a internet móvel trouxeram novas formas de interação e conectividade. Tarefas como: pagar contas, fazer compras, trocar mensagens e buscar informações, atualmente podem ser feitas em poucos segundos e em qualquer lugar, apesar de não serem essenciais, os indivíduos acabam se adaptando a essa tecnologia.

     O ciberespaço é um importante fator para o desenvolvimento da inteligência coletiva, mas é importante ressaltar que o crescimento do ciberespaço não desenvolve automaticamente a inteligência coletiva, na verdade algumas dessas redes podem ter efeito contrário, provocando o individualismo, isolamento, dependência, dominação e até mesmo a bobagem coletiva (rumores , dados sem qualquer informação, "televisão interativa").

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Jenkins - A participação do consumidor na mídia


 As novas mídias digitais proporcionam um cenário onde qualquer pessoa, com pouca instrução no mundo da informática, consegue produzir e disseminar vídeos, imagens e outros conteúdos. Essa possibilidade faz com que cada vez mais o consumidor participe de uma produção midiática que, até algum tempo atrás, só chegava até ele de cima para baixo. Hoje, o consumidor não só consome como também produz.
No livro "Cultura da Convergência", Jenkins aborda a questão da “democratização da televisão” que, segundo ele, é apenas uma retórica, resultado da convergência midiática e “conduzida por interesses econômicos e não por uma missão de delegar poderes ao público”. Um dos motivos desse recurso estar sendo usado pela televisão é o fato da convergência estar sendo estimulada pelos consumidores que, por sua vez, exigem que as empresas sejam mais sensíveis a seus gostos e interesses. Porém, o autor salienta que quaisquer que sejam as motivações, a convergência está mudando o modo como os setores da mídia operam e o modo como as pessoas pensam sobre suas relações com o meio de comunicação. A questão, segundo ele, é se o público está pronto para expandir a participação ou propenso a conformar-se com as antigas relações com a mídia.
Reality shows como American Idol, nos quais a decisão do público influencia diretamente no andamento do programa, são exemplos da inclusão das “pessoas comuns” na produção de mídia. O quadro “VC no MGTV” conta com a participação de telespectadores que desejam mostrar um flagrante, um problema comunitário, fazer alguma denúncia ou reclamação. No primeiro exemplo, a participação está voltada para o entretenimento. No segundo, é possível observar uma apropriação de maior cunho comunitário e social do espaço televisivo. O modo como se dá essa apropriação é questionada por Jenkins, que na conclusão do livro diz: “Os consumidores terão mais poder na cultura da convergência – mas somente se reconhecerem e utilizarem esse poder tanto como consumidores quanto como cidadãos, como plenos participantes de nossa cultura”.

                                    

No American Idol, o público pode escolher pelo seu candidato preferido.

         A convergência estimula a participação e a inteligência coletiva. Quando as pessoas têm acesso a diferentes máquinas, consumindo e produzindo juntas, quando trocam informações e impressões, acabam promovendo interesses comuns. As pessoas ainda estão aprendendo a utilizar esse poder e ainda estamos lutando para definir em que condições nossa participação será permitida (a relação entre fãs de Harry Potter e a Warner Bros. serve de exemplo). No momento, essas habilidades de participação estão sendo aplicadas ao entretenimento comercial por alguns grupos, porque os riscos são baixos e lidar com a cultura popular é mais interessante do que com assuntos mais sérios. Mas é possível verificar que esse poder pode ser aplicado ao ativismo político, por exemplo.

A relação entre fãs de Harry Potter e a Warner Bros., estúdio que detém os direitos de Harry Potter para o cinema passou por turbulências na década passada. Esses fãs, crianças e adolescentes que tinham sites relacionados à história, foram notificados e algumas páginas foram fechadas. Em todo o o mundo, fãs de Harry Potter se uniram em processos contra a Warner e até uma organização, a Defesa Contra a Arte das Trevas foi criada com a intenção de unir os fãs em uma luta contra o estúdio. No final, a Warner teve que recuar e passou a ter uma política mais cooperativa com os fãs. Em uma ocasião, chegaram a patrocinar um evento organizado por fãs da saga na internet.


Igor Santos e Raquel Cataldi

domingo, 22 de junho de 2014

Análise de publicidade: Desafio Jovem


Quando olhamos a imagem, percebemos que ela fala sobre drogas. Nesse caso, a droga escolhida foi a Cocaína, porque esse tipo de droga é coloca em forma de carreira, e cheirada. Com esse anúncio, fizeram uma associação com a carreira de trabalho. É ai então que vemos o Pathos(emocional), que é quando lemos a frase “Não foi essa carreira que seus pais escolheram para você”, relacionando a carreira feita para cheirar a droga com a carreira de trabalho. Porque nenhum pai ficaria feliz em ver seu filho como usuário dela.
Ao associarmos as frases “Não foi essa carreira que seus pais escolheram para você” e “Qualquer tipo de droga é uma carreira sem sucesso” com a imagem da menina usando a droga, é ai que encontramos o Logos(argumento), onde tem um forte apelo emocional.

No final da imagem temos a Logo, e é nela que percebemos que a propaganda se trata de uma casa de recuperação de dependentes químicos. É uma instituição que tem o compromisso de curar as pessoas do vício. Esse seria o Ethos(ética da empresa).

Análise de Publicidade: KitKat

         
        O KitKat, chocolate  da marca Nestlé mais vendido em todo o mundo é também conhecido por suas campanhas publicitárias. A agência JWT de Londres, criou para o chocolate a campanha "Break". 
     
        Baseada no slogan ''Have a break, have a Kit Kat''.(Faça uma pausa, coma um Kit Kat) a campanha veiculada na revista Rolling Stone é composta de três imagens que ilustram a proposta do produto. O argumento de fundo é como uma pausa na rotina tem o poder de mudar o seu dia, te convidando a comer um Kit Kat. 

      As imagens seguem a mesma linha estética. Ambas são compostas de alguma situação desagradável,no centro há alguém alheio a tudo isso, desfrutando tranquilamente de uma barra de Kit Kat. O pathos está presente nas imagens uma vez que estas representam idealizações de momentos perfeitos em contraponto a acontecimentos ruins, apelando para o emocional.

        





Análise de publicidade: Perfume J'adore, Dior

“Voile de Parfum. La sensualité mise à nu.” (Véu de perfume. A pura sensualidade.)  






            Ao analisar as novas propagandas do perfume J’adore, da marca Dior, é possível perceber o tempo todo um apelo à riqueza e à beleza feminina. Tanto nas propagandas de TV como nas impressas, a cor dourada está presente para reforçar esta ideia.
            A garota propaganda do perfume é a atriz e modelo Charlize Theron. Esta traz ao perfume um conceito de grandeza, importância e, é claro, beleza para o público alvo, as mulheres. Além disso, um dos aspectos marcantes da marca(logos) é a tradição. No filme lançado por ela, o local onde tudo se passa é o Castelo de Versalhes, um dos ícones históricos europeus. A propaganda, também, mostra grandes nomes da moda e dos mais altos patamares da sociedade artística. Por ser uma marca francesa e por manter padrões específicos, ela continua utilizando em seus anúncios a língua francesa, que além dessas características, reforça a ideia do sensual, como é considerada por muitos.
            O apelo emocional (pathos) está sempre na sensualidade da mulher, no modo de andar e, principalmente, de olhar, assim como o ethos apela constantemente para o compromisso com a beleza e riqueza dos que usam os produtos da marca.
            Basicamente, a marca Dior e o perfume J’adore têm, atualmente, grande reconhecimento por todo o mundo, então, suas propandas não necessitam de explicações, textos ou formas de convencimento. A simplicidade se resume em uma fotografia ou imagens que completam a propaganda com o nome do próprio perfume, J’adore, que em português significa, “eu adoro”. Estas imagens conversam com o espectador ao instigá-lo a querer ser como a garota da propaganda e assim, alcançar o sucesso e poder como é passado à ele. 


Análise de publicidade: VW Tiguan


       A publicidade a ser analisada é do Volkswagen Tiguan, um carro do tipo SUV, categoria formada por veículos grandes com tração nas quatro rodas, feitos para a cidade e para locais de acesso difícil, sem pavimentação (off-road). O Tiguan faz parte da linha Premium da VW brasileira, composta por carros importados.
       O pathos do anúncio está no seu slogan "Novo Tiguan. É outra categoria de off-road" e também na imagem: uma paisagem natural, onde se situa o carro. Mas há algo de curioso: uma escada de piscina junto à água, mais roupa de banho e chinelos na grama. A intenção é estabelecer um comparativo da paisagem com o carro, dizendo que com o Tiguan, é possível achar a natureza em locais distantes dos centros urbanos, mas com conforto.
       O logos se encontra-se abaixo da imagem maior, com o texto que apresenta as especificidades técnicas do carro (transmissão automática, troca de marchas no volante, tração integral permanente etc), além de imagens que mostram em detalhe outros atributos técnicos do veículo.
       O ethos está presente no logotipo da montadora, no canto inferior direito, e em seu slogan "Das Auto", que significa "o carro", em língua alemã. Outro elemento baseado na credibilidade da empresa é o selo de garantia de 3 anos após a compra.


Análise da Publicidade do Colchão Avalon Dunlopillo


Dunlopillo é uma empresa de colchões do Reino Unido existente desde 1929, é especialista em produtos para descanso como travesseiros e colchões de Látex. 

 

Nessa publicidade é anunciado um modelo específico de colchão, o Avalon Dunlopillo. É possível observar a presença do Pathos através a fotografia de uma mulher feliz e acomodada no colchão. O fato de ela estar de braços abertos limita o seu espaço, e esta seria a medida ideal para se sentir bem. Isto é, a fotografia tem ligação direta com o texto “Feito sob medida para as noites dos seus sonhos”, que é um argumento emocional. Além deste, há também o de que o colchão está comprometido com o bom sono: “seu sono merece cuidado”. 

A parte emotiva da publicidade abrange todos os públicos que prezam por um sono e veem na imagem conforto e realização. Ao olhar a mulher deitada, o tato é o sentido acionado, com o objetivo de fazer as pessoas sentirem vontade de também deitar nos colchões Avalon Dunlopillo. 

O anúncio também trabalha com o Logos, ao mencionar as utilidades oferecidas pelo colchão. Primeiramente, é apontado que é um colchão feito de “100% de Látex Talalay”. E, após serem expostos os argumentos emocionais, o texto segue com os benefícios do produto, são eles: mantém a temperatura sempre agradável; não é você que se amolda ao colchão, é o colchão que se amolda a você; melhor qualidade de sono para o casal quando um se mexe, o outro não sente; inibe a proliferação de ácaros; alta durabilidade. Estes argumentos foram escritos de forma simples e mostrados através das experiências que as pessoas já sentem ao se deitar. 

Em se tratando do argumento “não há proliferação de ácaros”, é mencionado que foi uma conclusão de uma pesquisa feita pela Universidade Leeds da Inglaterra. Para ilustrar o Logos, é mostrado uma imagem do colchão e as medidas, para poder visualizar como ele é.

A publicidade trabalha também com promoções, tanto no desconto do preço, quanto na obtenção de brindes. Destaca também a forma de pagamento e onde pode ser encontrado o produto. A logomarca e o slogan finalizam a leitura da publicidade ao se situarem no canto inferior direito dela.

sábado, 21 de junho de 2014

Análise de Publicidade: Sistema Park Assist da Volkswagen



O anúncio publicitário em questão é do sistema Park Assist da empresa Volkswagen. Para introduzir à análise, é importante salientar que o sistema Park Assist é um item de controle e segurança, presente em alguns automóveis, que facilita bastante o ato de fazer balizas e manobrar o carro. Consiste num recurso que envolve câmera de ré traseira, sensores dianteiros e computador de bordo, fazendo com que o sistema quase dispense o trabalho do motorista.
O logos e o pathos deste anúncio estão de certa forma interligados e o representados na imagem pelo conteúdo implícito presente nela. Ao ilustrar um porco-espinho enfileirado em meio aos sacos plásticos que abrigam os peixes, a imagem ambienta e coloca em cena o argumento que a marca propõe apresentar, que é a precisão e eficácia que o sistema Park Assist oferece aos seus usuários - uma vez que, assim como qualquer deslize faria o porco espinho furar os sacos que abrigam os peixes, qualquer tipo de ineficácia do sistema proposto causaria transtornos ao motorista em questão. No entanto, o pathos é bem mais evidente. Os argumentos bem estruturados do ponto de vista lógico-argumentativo, que caracterizam o logos, seriam mais marcantes se a imagem não fosse de cunho interpretativo e houvesse no anúncio detalhes mais precisos e diretos do sistema, preferencialmente em linguagem verbal.
O ethos está representado no slogan contido no canto inferior direito, ao lado da marca, com os dizeres: "Precision Parking. Park Assist by Volkswagen." ("Estacionamento preciso. Ajuda de estacionamento da Volkswagen.") Os dois termos, que tiveram ênfase por constituírem frases curtas e associadas, representa de forma simples a credibilidade e confiança que a marca pretende oferecer ao público-alvo em relação ao sistema anunciado.
Quanto aos mecanismos de persuasão utilizados pelo anúncio:
O argumento emocional consistiria apenas na satisfação e comodidade que o leitor sentiria ao ver os animais em contraste encaixados de forma harmônica, associando-os à eficácia do sistema Park Assist. Ainda assim, não deixa de ser racional.
A identificação seria alcançada de acordo com os meios que a marca escolhesse para publicar o anúncio. Tratando-se de uma marca de carros e considerando o público-alvo como adultos motoristas e adeptos de novas tecnologias, a identificação seria mais facilmente atingida em revistas comuns - no Brasil, Veja, Época, IstoÉ, por exemplo - e ainda mais facilmente em revistas especializadas de automóveis.
A intertextualidade consiste na metáfora construída na imagem, quando representa com animais a situação cotidiana na qual se usaria o sistema anunciado.
A presença do maravilhoso está sutilmente representado, se considerarmos esta metáfora e à ideia que ela propõe de idealização do cotidiano.

Análise da publicidade Peugeot – Airbag

        Em 2011, para divulgar o Peugeot 408, a empresa de publicidade Loducca criou um anúncio diferenciado que foi divulgado na revista Exame. Para destacar a segurança do carro, foi colocado um mini airbag dentro da revista. O principal chamariz está na interatividade com o leitor, que deve bater no local indicado na primeira página do anúncio para que o airbag infle e apareça na imagem do painel nas duas páginas seguintes. "Bata aqui com força e descubra por que o novo Peugeot 408 traz muito mais segurança."


        O Logos está presente no texto do canto inferior esquerdo, descrevendo as características do carro e também no texto principal, que diz "6 air bags com pontos de proteção para absorver qualquer impacto.". Além disso, esse mesmo texto passa a sensação de segurança, que é o principal objetivo e também o Pathos do anúncio.
Apesar de ser comum nas publicidades de automóveis, o aviso "Respeite os limites de velocidade" não foi inserido, assim como também não há qualquer outro aspecto do Ethos. A logomarca da Peugeot também não aparece em nenhum outro lugar além de no carro, na primeira página, quebrando o padrão das publicidades impressas. 
        Como o anúncio só foi veiculado para assinantes da revista de São Paulo e do Rio de Janeiro, foi divulgado posteriormente, pela própria Loducca em parceria com a Peugeot, um vídeo que mostra brevemente como foi executada a ideia.




       

        

Análise da Publicidade: Harley-Davidson


A marca americana Harley-Davidson apresenta somente o pathos em sua publicidade sem nenhuma descrição aprofundada sobre seus produtos e exige conhecimento prévio do consumidor sobre a marca, que seria de consumidores de classe média-alta.

Neste anúncio a fabricante de motocicletas joga novamente com o conhecimento do consumidor ao utilizar a imagem do artista do cinema mudo Charles Chaplin empregando a frase: “A semelhança é gritante. Mesmo se esse anúncio estivesse nas telas do cinema mudo.” A campanha traz em seu texto comparações entre Chaplin e a Harley-Davidson, conquistando o consumidor ao usar termos como ‘liberdade’ e ao dizer que “só uma Harley-Davidson pode oferecer”.

Com uma aparência neutra e objetiva atrai atenção diretamente sobre a motocicleta que se encontra no centro da imagem. O texto se encontra a esquerda e a logo da marca no canto superior direito, em destaque, o que atinge seu público alvo. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Análise da publicidade Twinings

A marca inglesa Twinings produz chá há mais de 300 anos e é uma das mais tradicionais entre os consumidores. Apesar do baixo preço, a imagem da marca gira em torno da sofisticação e a diversidade de blends 

As publicidades abaixo foram reproduzidas em revista no natal de 2013:  



A primeira, de duas páginas, possui argumentação relacionada ao logos, pois mostra diversos blends, descrevendo os sabores e origens, além de mostrar o preço ao lado. O fundo branco leva o foco para o produto, que toma aparência de puro.  

O preço é o mesmo para cada tipo de chá(3,75 Euros), mas em destaque está o Finest white tea, que possui o valor 7,50 euros, como argumentação para o valor dobrado deste blend, justifica-o como recomentado por Stephen Twining, rosto da marca e especialista em chás, reforçando a ideia de especial e único entre os outros. Por fim, a publicidade deixa em destaque o telefone para encomendas e o site para mais informações.  

Já a segunda, reforça o apelo sensorial e possui o pathos. Com a cor vermelha, além de representar o natal também reforça a ideia de quente, aconchegante em oposição a palavra winter(inverno). Fora isso, a iluminação em tom amarelado sobre a xícara reforça ainda mais esta ideia. 

Análise da publicidade - Unimed

     A publicidade acima foi feita por uma empresa de planos de saúde muito conhecida no Brasil, e veiculada em outdoors e meios impressos. Nela, é possível observar com clareza uma grande presença do “pathos” e do “ethos” (tanto no slogan, como na imagem), pois o criador tenta persuadir o público apelando, principalmente, aos sentimentos e emoções.
     A grande aposta desta propaganda é no seu caráter de responsabilidade social (ethos), pois, associando o slogan (“Toda família merece respeito e Unimed”) à imagem, fica evidente que o que a empresa tenta transmitir é que tanto casais heterossexuais quanto homossexuais podem constituir família, e, consequentemente, usufruir de seu produto: um plano de saúde familiar, em que você pode adicionar o seu parceiro de união estável.

     Ainda no slogan da publicidade é importante observar que o respeito que todos os tipos de família merecem ter, é colocado no mesmo patamar que o “direito” à um plano de saúde da Unimed, algo que todas as famílias deveriam ter (assim como respeito), promovendo ainda mais a marca do produto.



Análise da Publicidade da Pepsi Light

        A Pepsi é uma marca de refrigerantes conhecida mundialmente, e é uma das principais concorrentes da Coca-Cola, por isso, está sempre inovando na criação de seus anúncios. Nesse anúncio de refrigerante light, a Pepsi apostou em um tipo de argumentação que envolve tanto Logos, quanto argumentos emocionais.


       Já que os produtos light em geral são voltados para um público que procura menos caloria ou está passando por dietas, a marca usou do Logos ao confirmar que o refrigerante possui zero açúcar e baixo teor de sódio.
         Quando diz “Você já equilibra coisas demais. Uma parte, a gente ajuda.”, o anúncio já apela para o lado emocional, associando a saúde do consumidor, que está em busca desse equilíbrio na alimentação, sem deixar também de perder o sabor, já que a maioria dos refrigerantes light sofrem essa mudança no gosto em relação ao original. Isto, unido à imagem da lata, cheia de gotas de água, como se estivesse gelada, acabam voltando ao mecanismo de estímulo aos sentidos.
          Além do produto, eles também anunciam o novo design da lata, e convida o público para experimentar.
         O anúncio é simples, sem muita informação textual ou visual. O texto se encontra na parte superior direita, enquanto a foto da lata está logo abaixo, fugindo assim dos padrões de anúncios publicitários. Além disso, a marca da Pepsi está apenas na lata e exatamente no centro, o que atrai a atenção diretamente a ela.

Análise da Publicidade - Guinness Draught



Guinness é uma cervejaria irlandesa de 1759 e mantém a quase 300 anos a mesma composição em seu produto. A Draught é a cerveja Staut mais consumida no mundo, caracterizada por sua cor negra e espuma bege e, agora, também será vendida em garrafas. 

Seu público, já fiel e de classe média\alta, precisava saber da novidade. Para anunciar foi contratada a empresa "Bbdo Proximty" que fez uma série de ilustrações de "Un" até "Cinq". Vamos analisar "Deux", mas toda a série merece ser apreciada.

A publicidade foi feita para mostrar que, apesar da nova embalagem Guinness mantém sua tradição. Com esse objetivo foram utilizados cores e traçados simples, com uma mensagem direta.

Todo o layout foi inspirado na arte ilustrativa de cartaz, com traços modernistas em mistura com a Art Déco, fazendo as linhas limpas e contínuas. As cores remetem ao tom da cerveja. O preto em particular. Para o bege coube também lembrar a tradição, já que a cor nesse tom perde sua neutralidade e passa um ar de antigo.

Os olhos fechados do personagem transmitem o sentimento de apreciação. A bebida passa por dentro dele e vai para um copo, simbolismo da quantidade e do produto, que se mantêm os mesmos, e da incorporação da bebida no personagem; podemos notar como o copo se introjeta nele e como o negro passa a compor a cor de sua mão.

A ilustração nos diz: Guinnes é Guinnes. E o texto complementa: "Agora em uma garrafa". Simples,bonito, direto, efetivo.

A assinatura da marca se encontra no canto superior direito, discreta, translúcida, visto que já é líder no mercado. A maior assinatura do produto é a cor preta escolhida, já que é um tom bem específico dessa bebida e já foi marcado em publicidades anteriores. 






Revista que vira LP - Uma análise do "anúncio vinil" da Budweiser


Recentemente veiculada na Revista Veja São Paulo o anúncio inovador da cerveja Budweiser em parceria com o cantor Will.I.Am proporcionou aos leitores uma experiencia inédita. Ao folear as páginas da publicação o assinante deu de cara com uma página destacável que se transformava em um LP e tocava uma versão inédita do hit Great Times. Além da oportunidade de ouvir a composição inédita do cantor, que embala as campanhas da Budweiser na televisão, quem pode conferir o anúncio certamente se surpreendeu com a nova possibilidade multimídia.
Analisando o formato do anúncio encontramos o logos na perspectiva de tamanho da página, afinal para que ficasse mais funcional ele foi colocado em uma folha reduzida, adequando o tamanho ao equipamento de áudio que seria utilizado para reproduzi-lo. Além disso, também podemos observar um aspecto lógico nas orientações  para que o leitor saiba o que deve fazer.
O ethos, apesar de subjetivamente, também está presente. Tanto na pequena informação que orienta a "beber com moderação" quanto na preocupação de confeccionar um material o mais sustentável possível. Acredito que esse sentido não foi privilegiado pois a marca já está plenamente estabelecida no mercado e tem seus valores éticos sólidos e bem divulgados entre seus clientes. 
O pathos é o sentido que fala mais alto na campanha. As cores da marca, vermelho e dourado, já dizem muito sobre isso. São tons diretamente ligados a emoção, e estão muito presentes na página. O fato de ser uma parceria com um famoso cantor também proporciona uma carga enorme de emoção. E mais ainda quando qualquer pessoas, sendo fã ou não do cantor e da cerveja, é surpreendida com a possibilidade de reproduzir uma música a partir de uma página de revista.   
Emoção, inovação e qualidade. Valores da marca que foram reproduzidos com qualidade no anúncio, que não atoa foi muito premiado e elogiado.A repercussão dos dois anúncios foi muito positiva, tanto nas redes sociais, como na mídia nacional e internacional. Em cinco dias, o vídeo case da peça em vinil teve mais de 500 mil visualizações no YouTube. O anúncio também ganhou o AD of the Day da Adweek e foi destaque na home da Billboard, nos Estados Unidos. O vídeo case internacional do projeto alcançou 11 mil acessos.