No livro Vigiar e Punir, Michel Foucault reflete sobre a questão do panóptico, uma estrutura prisional que se estabelecia em uma torre no centro, comandada por um vigia, que controla os presos nas celas dispostas em forma de anel a seu redor. Os presos, por sua vez, são vigiados mas não podem ver nada. A partir dessa analogia, o autor traça os aspectos de uma sociedade panóptica, muito marcada pela disciplina, controle e vigilância, exercidos por aqueles que estariam no centro e no topo. Como forma concreta dessa disciplina, são impostas regras a todos os homens com o objetivo de formatá-los de maneira homogênea fazerem agir de acordo com o que o sistema deseja.
O conceito de sociedades distópicas é muito recorrente em filmes e livros, tendo como um dos principais exemplos o livro “1984”, de George Orwell, que relata um futuro onde a sociedade seria constantemente vigiada através de câmeras, e um personagem denominado “Grande Irmão” seria o controlador, embora ninguém o conhecesse nem soubesse quando a vigilância era feita. Outro exemplo é o livro “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, que narra um futuro onde as pessoas seriam condicionadas a viver em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. Qualquer dúvida dos cidadãos era dissipada com o consumo de uma droga sem efeitos colaterais.


Grupo: Bruna Luz e Carolina Tosetti
Bom post, pessoal!
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