quarta-feira, 18 de junho de 2014

André Lemos - A comunicação das Coisas

André Lemos (http://andrelemos.info) é engenheiro (1984), Mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995). Foi Visiting Scholar nas Universidades McGill e Aberta, ambas no Canadá (2007-2008) com bolsa de pós-doutorado pelo CNPq. É atualmente Professor Associado 4 do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Faculdade de Comunicação da UFBA. Pesquisador “1 B” do CNPq, membro titular do Comitê Assessor do CNPQ para a área de comunicação (2009-2012) e Coordenador Geral do Comitê Assessor para as áreas de Comunicação, Ciências da Informação, Museologia e Artes do CNPq (2011-2012). - See more at: http://andrelemos.info/about/#sthash.ywDAV69z.dpuf
 
André Lemos (http://andrelemos.info) é engenheiro (1984), Mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995). Foi Visiting Scholar nas Universidades McGill e Aberta, ambas no Canadá (2007-2008) com bolsa de pós-doutorado pelo CNPq. É atualmente Professor Associado 4 do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Faculdade de Comunicação da UFBA. Pesquisador “1 B” do CNPq, membro titular do Comitê Assessor do CNPQ para a área de comunicação (2009-2012) e Coordenador Geral do Comitê Assessor para as áreas de Comunicação, Ciências da Informação, Museologia e Artes do CNPq (2011-2012). - See more at: http://andrelemos.info/about/#sthash.ywDAV69z.dpuf
   
André Lemos (http://andrelemos.info) é engenheiro (1984), Mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995). Foi Visiting Scholar nas Universidades McGill e Aberta, ambas no Canadá (2007-2008) com bolsa de pós-doutorado pelo CNPq. É atualmente Professor Associado 4 do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Faculdade de Comunicação da UFBA. Pesquisador “1 B” do CNPq, membro titular do Comitê Assessor do CNPQ para a área de comunicação (2009-2012) e Coordenador Geral do Comitê Assessor para as áreas de Comunicação, Ciências da Informação, Museologia e Artes do CNPq (2011-2012). - See more at: http://andrelemos.info/about/#sthash.ywDAV69z.dpuf
     No livro "A Comunicação das Coisas" André Lemos analisa a cultura digital e as novas mídias a partir da Teoria Ator-Rede (TAR). Para Lemos, o objetivo da TAR, que segundo seus estudos pode ser chamada de sociologia das associações e teve sua origem nos Estudos de Ciência e Tecnologia  em meados dos anos 90, era revelar as limitações da sociologia da ciência e da sociologia do “social”, que tem por herança estruturalista e durkheimiana. Lemos evidencia que a TAR coloca em tensão três elementos fundamentais: o ator , a rede e o hífen.

     Com isso podemos entender o ator como um elemento humano ou não humano gerado por associações ordenadas por padrões formando uma rede heterogênea que por sua vez é pontualizada em geral no que nominamos como objeto pronto (livro, bicicleta, etc) ou pessoa. Ou seja, o ator é também uma rede, e uma rede pode ser também um ator. Já os hífens, são as associações geradas por tais redes heterogêneas. 

      Para Lemos, compreendê-los é entender as associações que formam a vida social, ou seja, é necessário nos debruçar na pesquisa de tais entrelaçamentos das redes para entender como elas são formadas. Lemos cita a Primavera Árabe onde pessoas organizaram protestos através de redes sociais como twitter  e facebook, segundo ele as mídias sociais hoje tem importante papel em toda a cultura, mas as trata como uma ferramenta e não como uma extensão ou prótese como dizia McLuhan.


 
     No Brasil, as manifestações ocorridas em junho de 2013, tiveram como principal ferramenta de propagação as rede sociais, através do Facebook os indivíduos se organizavam e compartilhavam ideias, o protesto que começou por causa do aumento da passagem de ônibus na cidade de São Paulo, tomou proporção nacional graças a divulgação de vídeos de usuários no Facebook e no Youtube, esses vídeos mostravam uma realidade diferente da retratada pela mídia, que até o momento tratava os manifestantes como "baderneiros" e omitia certos abusos da PM.

2 comentários:

  1. Oi, Moises! A parte teórica do post está bacana, mas senti falta de exemplos atuais que conversem com as ideias de Lemos. Que tal falar das manifestações ocorridas no Brasil no ano passado e o papel da rede na sua configuração?

    :D

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  2. Ok, Moises! Obrigada pelas alterações!

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