Hessel também cita o diretor
Bernardo Bertolucci comparando o longa-metragem nostálgico a um discurso novo “como as últimas palavras de sabedoria de um
velho enfermo para seu neto imprudente”. Elogia a tentativa do cineasta de
alimentar o inconformismo dos jovens de hoje e menciona que o filme de
Bertolucci prega acima de tudo, a crença no cinema como arma de transformação. O
crítico também faz referência a boa escolha da trilha sonora com Joplin, Doors,
Dylan e Hendrix como uma grande referência da geração retratada.
O crítico ainda diz: “Haverá
quem se sinta escandalizado com a libertinagem, mas o fato é que o amor é só
mais uma peça, e não o fator dominante, nesse conto de amadurecimento.” Deixando
explícito seu posicionamento sobre o filme.
A crítica é positiva, o que é perceptível ao longo de todo o
texto. Marcelo Hessel usa um vocabulário sempre cheio de elogios, em algumas
partes é possível perceber algumas tentativas do crítico de justificar o caráter
de filme impudico que este assumiu.
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