Azul
é a cor mais quente (La vie d’ Adéle) é
um filme francês de drama dirigido pelo franco-tunisiano Abdellatif
Kechiche. O
filme narra o romance lésbico entre Adèle e Emma e os desafios de se assumir uma
sexualidade que, para Adèle, ainda está indefinida.
Já no subtítulo de sua
crítica, Marcelo Hessel deixa claro que sua contrução será positiva.
Para ele, o filme desmistifica o sexo em busca de um sentindo mais profundo de
alteridade. Alteridade, essa, que se baseia na constante passagem do individual
para o coletivo tornando mais desafiador encontrar-se e identificar-se no outro.
Hessel elogia o trabalho de Kechiche ao dizer que se
trata de um estilo cru de filmagem, mas que não soa exploratório e, sim, uma narrativa
detalhista e sem pudor que desnuda as pessoas. Um modo de desmistificar o próprio
corpo.
O crítico reflete ainda mais a questão da alteridade do
filme e questiona sobre como convidar outra pessoa para sua vida pode ajudar
você a se conhecer melhor nos mostrando que o filme aborda o “achar-se” no
outro como algo muito além de combinar no sexo, ou achar a “alma gêmea”, mas
como uma questão de harmonia social.
A argumentação de Hessel faz uma reflexão acerca do filme
mostrando um novo ponto de vista ao leitor. Mostrando que o filme não é apenas
cenas de erotismo ou mais um filme homossexual que tem por foco o “sair do
armário” como experiência gay definitiva.
Marcelo Hessel diz que, “embora seja afetuoso como só
filmes franceses conseguem ser, Azul é a
Cor Mais Quente não se rende às ilusões do romantismo, e nisso reside sua
atualidade”.
Em um primeiro momento parece faltar um aprofundamento na
narrativa, mas a intenção do autor é outra. É refletir a “mensagem” do filme. Diante
dessa análise, o foco da crítica reside em analisar a narrativa mais com um
olhar social/afetivo do que com um aspecto técnico da narrativa. Sendo assim, a
crítica foi bem estruturada e conseguiu atingir seu objetivo.
correções:
ResponderEliminarde um sentido mais profundo de alteridade.
Alteridade, essa, que se baseia na constante passagem do individual para o coletivo e que torna mais desafiador encontrar-se e identificar-se no outro.
O crítico reflete ainda mais sobre a questão da alteridade do filme
e questiona sobre como convidar outra pessoa para sua vida pode ajudar você a se conhecer melhor nos mostrando que o filme aborda o “achar-se” no outro como algo muito além de combinar no sexo, ou achar a “alma gêmea”, mas como uma questão de harmonia social.
(problema de concordância nominal, usa o pronome você e mistura com o nós - esta frase tem que ser reescrita de forma mais clara e com o uso do discurso textual e não verbal)
leitor, mostrando
Atenção na sua escrita, porque está um pouco confusa.