Análise da crítica ao filme "Guerra Mundial Z"

Roberto Cunha é o autor da crítica sobre o filme "Guerra Mundial Z", publicada no site AdoroCinema. Em seu texto, o autor introduz com uma pequena sinopse do longametragem estralado pelo astro Brad Pitt, e que possui um tema recorrente na indústria cinematográfica atual: os ataques zumbis. Logo no primeiro parágrafo, Cunha já ressalta: "Se você começou a ler um texto sobre este título e chegou até aqui, já deve ter uma certa pré-disposição para curtir filmes sem a menor pretensão de mudar a sua vida e sim divertir". Durante toda sua análise crítica, Cunha escreve de maneira bastante simplória, de facílimo entendimento e com um vocabulário bem coloquial, usando trocadilhos e gírias. Ele ainda fala que o filme, apesar de apresentar questões ambientais e teorias conspiratórias, também tem um lado família, o que ajuda na venda do produto.

Por optar utilizar esse vocabulário descontraído, o autor dialoga diretamente com o leitor. "Para a turma que esperava ver uma fiel adaptação da obra que o originou (porque ainda existe gente que cobra isso?) vai ser desanimador (...)". Roberto Cunha, ainda conversando com quem lê sua crítica, alerta que apesar de tratar-se de um filme sobre a guerra entre humanos e zumbis, o sangue é muito mais sugerido do que mostrado explicitamente. E faz uma comparação ao filme "A Noite dos Mortos-Vivos", de George Romero, um filme que, por contradição, é bem sangrento.

Já no fim de sua crítica altamente positiva, Cunha mostra que o "truque" para conseguir um bom retorno financeiro foi, justamente, a redução do uso de sangue e focar no drama do protagonista, conseguindo uma censura baixa (13 anos). O autor classifica essa jogada de focagem no personagem, como envolvente. Assim como elogia a trilha sonora, que possui composição original e própria, e também trechos de outras bandas, como a britânica Muse. "Portanto, deixe o preconceito de lado e mergulhe de cabeça (sem medo de perder o cérebro) nessa verdadeira corrida contra o tempo (...)", finaliza Roberto Cunha e ainda sugere uma possível continuação da trama.