quarta-feira, 14 de maio de 2014

Análise da crítica de Marcelo Hessel sobre o filme “Azul é a cor mais quente” (site Omelete)


Azul é a cor mais quente (La vie d’ Adéle) é um filme francês de drama dirigido pelo franco-tunisiano Abdellatif Kechiche. O filme narra o romance lésbico entre Adèle e Emma e os desafios de se assumir uma sexualidade que, para Adèle, ainda está indefinida. 


          Já no subtítulo de sua crítica, Marcelo Hessel deixa claro que sua contrução será positiva. Para ele, o filme desmistifica o sexo em busca de um sentindo mais profundo de alteridade. Alteridade, essa, que se baseia na constante passagem do individual para o coletivo tornando mais desafiador encontrar-se e identificar-se no outro.
            Hessel elogia o trabalho de Kechiche ao dizer que se trata de um estilo cru de filmagem, mas que não soa exploratório e, sim, uma narrativa detalhista e sem pudor que desnuda as pessoas. Um modo de desmistificar o próprio corpo.


            O crítico reflete ainda mais a questão da alteridade do filme e questiona sobre como convidar outra pessoa para sua vida pode ajudar você a se conhecer melhor nos mostrando que o filme aborda o “achar-se” no outro como algo muito além de combinar no sexo, ou achar a “alma gêmea”, mas como uma questão de harmonia social.
            A argumentação de Hessel faz uma reflexão acerca do filme mostrando um novo ponto de vista ao leitor. Mostrando que o filme não é apenas cenas de erotismo ou mais um filme homossexual que tem por foco o “sair do armário” como experiência gay definitiva.


            Marcelo Hessel diz que, “embora seja afetuoso como só filmes franceses conseguem ser, Azul é a Cor Mais Quente não se rende às ilusões do romantismo, e nisso reside sua atualidade”.
            Em um primeiro momento parece faltar um aprofundamento na narrativa, mas a intenção do autor é outra. É refletir a “mensagem” do filme. Diante dessa análise, o foco da crítica reside em analisar a narrativa mais com um olhar social/afetivo do que com um aspecto técnico da narrativa. Sendo assim, a crítica foi bem estruturada e conseguiu atingir seu objetivo.

1 comentário:

  1. correções:
    de um sentido mais profundo de alteridade.

    Alteridade, essa, que se baseia na constante passagem do individual para o coletivo e que torna mais desafiador encontrar-se e identificar-se no outro.

    O crítico reflete ainda mais sobre a questão da alteridade do filme

    e questiona sobre como convidar outra pessoa para sua vida pode ajudar você a se conhecer melhor nos mostrando que o filme aborda o “achar-se” no outro como algo muito além de combinar no sexo, ou achar a “alma gêmea”, mas como uma questão de harmonia social.

    (problema de concordância nominal, usa o pronome você e mistura com o nós - esta frase tem que ser reescrita de forma mais clara e com o uso do discurso textual e não verbal)

    leitor, mostrando

    Atenção na sua escrita, porque está um pouco confusa.

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