Análise de crítica: "A vida secreta de Walter Mitty"

     Já no começo de sua crítica ao filme “A vida secreta de Walter Mitty”, Marcelo Hessel descaracteriza o mesmo, dizendo ser apenas um remake de outro longa feito em 1947. Além disso, é possível observar também no próprio subtítulo do texto uma crítica negativa bem pesada, em que o autor reduz todo o foco da trama à apenas um “Power Point motivacional”. O diretor do filme é quem ele responsabiliza por tais erros, dando um tom negativo à sua crítica, na medida em que focaliza mais o criador da obra do que o conteúdo em si.

     Continuando seu texto, Hessel faz uma mini sinopse do filme, fazendo muitas comparação à outros longas e também algumas críticas técnicas, como a forma em que a câmera é usada em algumas cenas e as canções selecionadas para cenas específicas, todas elas negativas.

     Mais à frente o autor desenvolve um pouco mais o que escreveu no subtítulo, considerando que o constante uso de frases nas cenas, simulando a diagramação de uma revista, não ficou bom na prática, o que torna o filme parecido com Power Points motivacionais. Fala também que estes efeitos de texto, somado aos de velocidade, deixa o longa muito “artificial”, parecido com uma revista.

     A crítica, de forma geral, alterna entre positiva e negativa. Embora, nos momentos em que o autor dá uma ênfase maior ao conteúdo, ele use argumentos sólidos e ofereça uma certa reflexão acerca do produto cultural, em outros o que percebemos é uma constante necessidade de denegrir o diretor do filme, como faz no início do texto e também no final, em que diz ser “A vida secreta de Walter Mitty” apenas um trailer-paródia de outro filme do mesmo diretor, “Trovão Tropical”. Tais críticas não oferecem nenhuma reflexão e têm claramente apenas a intenção de denegrir o criador da obra.

A crítica mencionada pode ser encontrada neste link.