quarta-feira, 14 de maio de 2014

Análise da crítica ao filme “Os Sonhadores”

No começo da crítica de Marcelo Hessel sobre ”Os Sonhadores”, o autor começa deixando transparecer sua opinião dizendo que o filme transpira um romantismo ingênuo em uma história polêmica. Depois faz uma breve sinopse, passando pelas personagens e com a expressão “Ah, Isabelle...” ao final de uma frase, deixa bem claro a ênfase que dá a personagem completando logo com “sensualidade meio blasé da moça”.



Hessel também cita o diretor Bernardo Bertolucci comparando o longa-metragem nostálgico a um discurso novo “como as últimas palavras de sabedoria de um velho enfermo para seu neto imprudente”. Elogia a tentativa do cineasta de alimentar o inconformismo dos jovens de hoje e menciona que o filme de Bertolucci prega acima de tudo, a crença no cinema como arma de transformação. O crítico também faz referência a boa escolha da trilha sonora com Joplin, Doors, Dylan e Hendrix como uma grande referência da geração retratada.

O crítico ainda diz: “Haverá quem se sinta escandalizado com a libertinagem, mas o fato é que o amor é só mais uma peça, e não o fator dominante, nesse conto de amadurecimento.”  Deixando explícito seu posicionamento sobre o filme.




A crítica é positiva, o que é perceptível ao longo de todo o texto. Marcelo Hessel usa um vocabulário sempre cheio de elogios, em algumas partes é possível perceber algumas tentativas do crítico de justificar o caráter de filme impudico que este assumiu.

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