Pablo Bazarello, publicitário e crítico de cinema, faz uma rasa análise de conteúdo na crítica ao filme "Divergente". O subtítulo da mesma já revela de forma clara seu posicionamento sobre a obra e como ele irá estruturar a análise: "Divergente não diverge muito do que é visto no subgênero".
Talvez o leitor
que esteja interessado em uma crítica mais direta e voltada para o conteúdo
da obra se sinta desinteressado e desmotivado, não só pelo subtítulo como pelo
fato de o autor focar no filme apenas no quarto parágrafo. Ainda assim,
sendo um foco raso e uma básica sinopse que não acrescenta mais do que o
trailer do filme ou a sinopse presente nos cinemas.

O autor não lança mão de muitas críticas ao filme em si, a não ser quando afirma que a narrativa seria muito lenta e que o final teria se desenvolvido de forma extremamente apressada, inclusive sem deixar "pontas soltas" (afinal o filme terá uma continuação), o que para ele teve o efeito inverso do filme "Jogos Vorazes". Não há apontamento de soluções, mas há a ideia implícita de que o filme poderia ter se desenvolvido de forma mais fragmentada para atrair o espectador a consumir os próximos produtos.

Bazarello oferece uma reflexão fora do conteúdo do filme ao tecer comentários acerca de como o cinema
hollywoodiano vem se desgastando com inúmeras e às vezes cansativas adaptações,
sem contar com a febre dos super heróis, embora não descarte a ideia de que se
as obras forem boas, esse desgaste pode ser relevado. Entretanto, essa reflexão não entraria na crítica em si do filme, uma vez que analisa o cinema em geral, deixando o leitor sem muito a pensar sobre o produto analisado em si.
De qualquer forma, Pablo comenta que o
filme é interessante a ponto de ser recomendável, e que chega a surpreender
nossas expectativas inicias. Apesar de oferecer críticas rasas e informações rápidas e superficiais, o autor consegue agradar e atrair o leitor, no momento em que compara a adaptação com
outras obras do mesmo público alvo e consegue atingir um equilibro de opinião, sem gerar muitos
extremismos e desagradar por exemplo o espectador que tenha admirado o filme em questão.
correções:
ResponderEliminarO subtítulo já revela
uma vez que transita
Vorazes. Nesse momento,
o autor consegue agradar e atrair o leitor no momento em que compara a adaptação com outras obras destinadas ao mesmo público alvo e consegue atingir um equilibro de opinião, sem gerar muitos extremismos e desagradar, por exemplo, o espectador que tenha admirado o filme em questão.
Boa reflexão