quarta-feira, 14 de maio de 2014

Análise de Crítica: "O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro"

A crítica analisada, a respeito do filme O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, foi escrita por Carlos Eduardo Corrales e publicada no site Delfos, podendo ser encontrada nesse link: http://www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.php?id=17325&id_secao=1&id_subsecao=2




Após uma breve introdução, o autor começa, de fato, a escrever sobre o filme. Logo de início, é traçado um breve paralelo entre os filmes mais recentes do personagem, a trilogia antiga e sua contraparte nos quadrinhos. Segundo Corrales, os filmes atuais possuem maior semelhança com a HQ do Aranha do que os mais antigos, afirmação essa ilustrada por exemplos dados pelo próprio. Entretanto, nem tudo são flores, pois de acordo com ele, o personagem Peter Parker, real identidade do Homem-Aranha, mostra-se bem diferente da forma como foi originalmente concebido. Esse tipo de comparação é algo recorrente ao longo do texto, o que é natural, visto que se trata de uma adaptação cinematográfica dos gibis do super-herói. 



O autor, no entanto, não deixa de focar no filme em si como obra independente, tecendo comentários elogiosos a respeito da técnica do diretor dos últimos 2 filmes, Marc Webb. Além disso, faz uma breve comparação entre ele e o diretor da trilogia anterior, Sam Raimi. Também são feitos comentários no que tange ao roteiro, e Corrales demonstra a opinião de que, em grande parte, este teria espaço para maior desenvolvimento das situações apresentadas no longa. Ele também manifesta seu descontentamento em relação à forma como certos elementos do roteiro encontram-se excessivamente interligados, o que contribui para a simplificação do universo no qual o filme se passa. Por fim, o autor diz ainda que determinadas linhas da história são tratadas de forma um pouco corrida, o que poderia ter sido diferente. 

Nesse momento, o crítico propõe uma reflexão ao leitor a respeito do padrão atual seguido pelas produções hollywoodianas, "em que não basta fazer um bom filme, todo longa deve deixar resquícios a serem desenvolvidos pelo próximo". Ele também afirma que, por causa disso, os filmes que de fato estão sendo lançados acabam por ficar abaixo do esperado, pois as equipes responsáveis pela produção dos mesmos encontram-se mais preocupadas com o futuro do que com o presente. 

Ao final do texto, Corrales manifesta a opinião de que o longa é irregular, pois ao mesmo tempo que possui partes excelentes e cheias de ação, há também momentos que podem agir como baldes de água fria no espectador. Apesar disso, ele não deixa de recomendar o filme, principalmente para os fãs do herói, e sugere ao leitor que tire suas próprias conclusões após assistir à adaptação. 

Em suma, a crítica se mostra muito positiva, pois foca no conteúdo da obra analisada, destacando pontos que poderiam ser melhorados, sem, em momento algum, denegri-la ou aos seus criadores. Além disso, oferece uma breve reflexão a respeito da atual realidade cinematográfica de Hollywood. 


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